Não só a solidariedade e a proximidade simbólica, mas também o apoio económico estão a caminho do agente da polícia ferroviária que, no passado domingo, 20 de Outubro, atirou em legítima defesa, maliense Moussa Diarra, de 26 anos, matando-o em frente à entrada do Estação Verona Porta Nuova. Sem que o policial fizesse o pedido, a arrecadação de fundos começou espontaneamente a cobrir as despesas legais que o homem terá que arcar. O agente, inclusive, é investigado por excesso negligente de legítima defesa.
A solidariedade com o agente Polfer torna-se assim concreta. Não só manifestações organizadas para demonstrar proximidade a ele e a todas as forças policiais, mas também ajuda material e colectiva. A associação Cosp (Coordenação de Policiais e Operadores de Segurança) lançou uma arrecadação pública ocasional. A Cosp quer manter-se imparcial e neutra em relação à morte de Moussa Diarra, mas considerou oportuno poder dar voz a todos os seus associados. Para arrecadar fundos em favor do policial investigado e sua família, até o dia 30 de novembro, poderá ser feita uma doação ao Iban: IT86X05034598600000000004827, feita à COORDENAÇÃO DO COPS DE OPERADORES DE POLÍCIA E SEGURANÇA, com o motivo: doação do policial POLFER Verona para os eventos de 20 de outubro de 2024.
A esta coleção se soma mais um, promovido por um grupo de restauradores de Verona, liderado pelo dono do bar V&V na Via Tanaro Simone Vicentini. Na passada quarta-feira, dia 23 de outubro, Vicentini abriu e registou uma conta à ordem que permanecerá ativa até ao final de novembro. O dinheiro arrecadado será todo destinado ao policial ferroviário. “Temos o dever de defender e apoiar as forças policiais a quem pedimos protecção e que trabalham para garantir a nossa segurança, num contexto em que esta é cada vez mais instável”, explicou Vicentini.